Cris Menegon

Jornalismo arcaico

Não é de hoje que falo aqui no meu blog sobre os “jornalistas” que tem pelo Brasil a fora.

Existe todo o tipo de jornalista, tem para todos os gostos. Alguns medíocres , outros criativos, e ainda há os que se intitulam jornalistas mas não passam de lavadeiras.

Para ser jornalista não precisa de diploma e com o diploma foi-se o caráter.

Pois muitos se vendem, outros falam asneiras sem fontes.

No mundo da globalização onde a informação está ao alcance de todos. O jornalista formado perdeu força e com ele a motivação de fazer um jornalismo sério e informativo, trocamos a ética pelo dinheiro. Invertemos os valores bons por hipocrisias.

Já inventaram até um jornalista Robô que faz fotos e até entrevistas sozinho (é realmente não se precisa mais de jornalistas).

Presidente do Supremo, Gilmar Mendes, na defesa do fim da obrigatoriedade falou “A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia – nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão.”

O jornalismo causa danos mais amplos e profundos do que a queda de uma ponte ou um erro médico. A incompetência, preguiça ou má fé dos jornalistas, pode acabar com vidas de um dia para noite. Não fazer uma faculdade não significa exercer a profissão sem critérios e sem se responsabilizar pelas conseqüências, uma vez que elas podem ser imensas.

Afinal de contas, se ele acha que a profissão é tão inofensiva, porque reclama tanto da imprensa?

Qualquer Zé Ruela pode ser um jornalista, apenas achei uma falta de respeito para aqueles que ficaram perdendo tempo e dinheiro durante 4 anos em uma faculdade.

Hoje sou a favor de tirar o direito ao diploma de muitas profissões, pois não pode ser pior que ler uma matéria sobre algo que não exista fonte, ficar apenas no tipo um passarinho me contou, ou ainda denegrir a olhos vistos imagens de pessoas sem provas.

Sinceramente só posso desejar aos formandos de jornalismo simplesmente BOA SORTE.